sexta-feira, 30 de julho de 2010
António Feio
"aproveitem a vida e ajudem-se uns aos outros.
apreciem cada momento, agradeçam e não deixem nada por dizer, nada por fazer!"
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Pais Maus
Deus abençoe os pais maus!
Um dia, quando os meus filhos forem suficientemente crescidos para entenderem a lógica que motiva um pai, hei-de dizer-lhes:
- amei-vos o suficiente para ter perguntado: onde vão, com quem vão, e a que horas regressam a casa?
- amei-vos o suficiente para ter insistido em que juntassem o vosso dinheiro e comprassem uma bicicleta, mesmo que eu tivesse possibilidade de a comprar.
- amei-vos o suficiente para ter ficado em silêncio, para vos deixar descobrir que o vosso novo amigo não era boa companhia.
- amei-vos o suficiente para vos obrigar a pagar a pastilha que “tiraram” da mercearia e dizerem ao dono: “Eu roubei isto ontem e queria pagar”.
- amei-vos o suficiente para ter ficado em pé, junto de vós, durante 2 horas, enquanto limpavam o vosso quarto (tarefa que eu teria realizado em 15 minutos).
- amei-vos o suficiente para vos deixar ver fúria, desapontamento e lágrimas nos meus olhos.
- amei-vos o suficiente para vos deixar assumir a responsabilidade das vossas acções, mesmo quando as penalizações eram tão duras que me partiam o coração.
- Mais do que tudo, amei-vos o suficiente para vos dizer NÃO quando sabia que me iríeis odiar por isso.
Estou contente, venci. Porque, no final, vocês venceram também. E, qualquer dia, quando os vossos filhos forem suficientemente crescidos para entenderem a lógica que motiva os pais, vocês hão-de dizer-lhes, quando eles vos perguntarem se os vossos pais eram maus …que sim, que éramos maus, que éramos os pais piores do mundo:
- «Os outros miúdos comiam doces ao pequeno almoço; nós tínhamos de comer cereais, ovos, tostas.
- Os outros miúdos bebiam Pepsi ao almoço e comiam batatas fritas; nós tínhamos de comer sopa, o prato e fruta. E – não vão acreditar – os nossos pais obrigavam-nos a jantar à mesa, ao contrário dos outros pais.
- Os nossos pais insistiam em saber onde nós estávamos a todas as horas. Era quase uma prisão.
- Eles tinham de saber quem eram os nossos amigos, e o que fazíamos com eles.
- Eles insistiam em que lhes disséssemos que íamos sair, mesmo que demorássemos só uma hora ou menos.
- Nós tínhamos vergonha de admitir, mas eles violaram as leis de trabalho infantil: tínhamos de lavar a loiça, fazer as camas, lavar a roupa, aprender a cozinhar, aspirar o chão, esvaziar o lixo e todo o tipo de trabalhos cruéis. Acho que eles nem dormiam a pensar em coisas para nos mandarem fazer.
- Eles insistiam sempre connosco para lhes dizermos a verdade, apenas a verdade e toda a verdade.
- Na altura em que éramos adolescentes, eles conseguiam ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata.
- Os pais não deixavam os nossos amigos buzinarem para nós descermos. Tinham de subir, bater à porta, para eles os conhecerem.
- Enquanto toda a gente podia sair à noite com 12, 13 anos, nós tivemos de esperar pelos 16.
- Por causa dos nossos pais, perdemos imensas experiências da adolescência. Nenhum de nós, alguma vez, esteve envolvido em roubos, actos de vandalismo, violação de propriedade, nem foi preso por nenhum crime. Foi tudo por causa deles.
Agora que já saímos de casa, somos adultos, honestos e educados; estamos a fazer o nosso melhor para sermos “maus pais”, tal como os nossos pais foram».
Um dia, quando os meus filhos forem suficientemente crescidos para entenderem a lógica que motiva um pai, hei-de dizer-lhes:
- amei-vos o suficiente para ter perguntado: onde vão, com quem vão, e a que horas regressam a casa?
- amei-vos o suficiente para ter insistido em que juntassem o vosso dinheiro e comprassem uma bicicleta, mesmo que eu tivesse possibilidade de a comprar.
- amei-vos o suficiente para ter ficado em silêncio, para vos deixar descobrir que o vosso novo amigo não era boa companhia.
- amei-vos o suficiente para vos obrigar a pagar a pastilha que “tiraram” da mercearia e dizerem ao dono: “Eu roubei isto ontem e queria pagar”.
- amei-vos o suficiente para ter ficado em pé, junto de vós, durante 2 horas, enquanto limpavam o vosso quarto (tarefa que eu teria realizado em 15 minutos).
- amei-vos o suficiente para vos deixar ver fúria, desapontamento e lágrimas nos meus olhos.
- amei-vos o suficiente para vos deixar assumir a responsabilidade das vossas acções, mesmo quando as penalizações eram tão duras que me partiam o coração.
- Mais do que tudo, amei-vos o suficiente para vos dizer NÃO quando sabia que me iríeis odiar por isso.
Estou contente, venci. Porque, no final, vocês venceram também. E, qualquer dia, quando os vossos filhos forem suficientemente crescidos para entenderem a lógica que motiva os pais, vocês hão-de dizer-lhes, quando eles vos perguntarem se os vossos pais eram maus …que sim, que éramos maus, que éramos os pais piores do mundo:
- «Os outros miúdos comiam doces ao pequeno almoço; nós tínhamos de comer cereais, ovos, tostas.
- Os outros miúdos bebiam Pepsi ao almoço e comiam batatas fritas; nós tínhamos de comer sopa, o prato e fruta. E – não vão acreditar – os nossos pais obrigavam-nos a jantar à mesa, ao contrário dos outros pais.
- Os nossos pais insistiam em saber onde nós estávamos a todas as horas. Era quase uma prisão.
- Eles tinham de saber quem eram os nossos amigos, e o que fazíamos com eles.
- Eles insistiam em que lhes disséssemos que íamos sair, mesmo que demorássemos só uma hora ou menos.
- Nós tínhamos vergonha de admitir, mas eles violaram as leis de trabalho infantil: tínhamos de lavar a loiça, fazer as camas, lavar a roupa, aprender a cozinhar, aspirar o chão, esvaziar o lixo e todo o tipo de trabalhos cruéis. Acho que eles nem dormiam a pensar em coisas para nos mandarem fazer.
- Eles insistiam sempre connosco para lhes dizermos a verdade, apenas a verdade e toda a verdade.
- Na altura em que éramos adolescentes, eles conseguiam ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata.
- Os pais não deixavam os nossos amigos buzinarem para nós descermos. Tinham de subir, bater à porta, para eles os conhecerem.
- Enquanto toda a gente podia sair à noite com 12, 13 anos, nós tivemos de esperar pelos 16.
- Por causa dos nossos pais, perdemos imensas experiências da adolescência. Nenhum de nós, alguma vez, esteve envolvido em roubos, actos de vandalismo, violação de propriedade, nem foi preso por nenhum crime. Foi tudo por causa deles.
Agora que já saímos de casa, somos adultos, honestos e educados; estamos a fazer o nosso melhor para sermos “maus pais”, tal como os nossos pais foram».
domingo, 18 de julho de 2010
sábado, 17 de julho de 2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
de anotar
Citação Favorita
'O momento presente é o único que é teu. Por isso não desejes que passe nem te percas no ontem e no amanhã. O ontem passou e, quando o amanhã chegar, já é hoje'
eu sinto cada vez mais isto..e mais...e mais.
'O momento presente é o único que é teu. Por isso não desejes que passe nem te percas no ontem e no amanhã. O ontem passou e, quando o amanhã chegar, já é hoje'
eu sinto cada vez mais isto..e mais...e mais.
domingo, 11 de julho de 2010
quinta-feira, 8 de julho de 2010
marcante
É um adeus...
Não vale a pena sofismar a hora!
É tarde nos meus olhos e nos teus...
Agora,
O remédio é partir discretamente,
Sem palavras,
Sem lágrimas,
Sem gestos.
De que servem lamentos e protestos
Contra o destino?
Cego assassino
A que nenhum poder
Limita a crueldade,
Só o pode vencer a humanidade
Da nossa lucidez desencantada.
Antes da iniquidade
Consumada,
Um poema de líquido pudor,
Um sorriso de amor,
E mais nada.
Não vale a pena sofismar a hora!
É tarde nos meus olhos e nos teus...
Agora,
O remédio é partir discretamente,
Sem palavras,
Sem lágrimas,
Sem gestos.
De que servem lamentos e protestos
Contra o destino?
Cego assassino
A que nenhum poder
Limita a crueldade,
Só o pode vencer a humanidade
Da nossa lucidez desencantada.
Antes da iniquidade
Consumada,
Um poema de líquido pudor,
Um sorriso de amor,
E mais nada.
vou guardar cada um de vocês bem dentro de mim. e nem faria sentido que fosse de outra forma
(oiçam a letra, vale a pena!)
hoje.
Muitas coisas para contar.. e como ainda não achei a formula mágica para imprimir nas minhas palavras as mil emoções que me invadiram neste mês e meio..vou ser muito sucinta:
Festa do Finalista de EMRC - o meu coração e a minha alma vão guardar para sempre este dia. a missa, o lenço, o livro, a música, os olhares, os toques, o carinho que se sentia, as lágrimas por ter de deixar pessoas e este lugar que tantas alegrias me trouxe e tão bem me fez.
Última aula de EMRC - marcante, mas vou estar presente nos encontros dos ex-alunos para que o FML (oh, querido FML) e os meus caríssimos colegas não saiam da minha vida !
Baile de Gala - especial, pela companhia, pelo ambiente, pelos amigos reunidos, por te ter ao meu lado :)
Estudar para o Exame de Português: com alguma confiança
Exame de Português: PÂNICO!
Estudar para o Exame de História: angústia total
Exame de História: ALEGRIA!
Roma - inacreditavelmente óptimo. adorei ver tudo e reparar em cada pormenor. adorei os momentos de "negócio" com a dolores e os de riso com o David'Manel, adorei a conversa com o cris, adorei a parvoíce do "ahhhhh no autocarro", adorei a companhia de todos (todos mesmo :D)
HOJE: nota (consideravelmente) satisfatória a português e 187 passou a ser o meu número preferido :D
mil telefonemas, más e boas notícias
mensagem de alguém muito especial, que fez com que me emocionasse!
mais importante, HOJE: dia em que tive a certeza de poder entrar na faculdade que quero e para o curso que desejo.
HOJE..o começo de algo que espero que seja tão bom como o que vivi nestes três anos de secundário.
Obrigada a todos os que me acompanharam, a todos os que me ajudaram a chegar até aqui.
Obrigada porque o que sou hoje, muito devo a todas as pessoas com quem me cruzei.
"Há dias que marcam a alma e a vida da gente"
Hoje sinto-me: FELIZ E REALIZADA
Festa do Finalista de EMRC - o meu coração e a minha alma vão guardar para sempre este dia. a missa, o lenço, o livro, a música, os olhares, os toques, o carinho que se sentia, as lágrimas por ter de deixar pessoas e este lugar que tantas alegrias me trouxe e tão bem me fez.
Última aula de EMRC - marcante, mas vou estar presente nos encontros dos ex-alunos para que o FML (oh, querido FML) e os meus caríssimos colegas não saiam da minha vida !
Baile de Gala - especial, pela companhia, pelo ambiente, pelos amigos reunidos, por te ter ao meu lado :)
Estudar para o Exame de Português: com alguma confiança
Exame de Português: PÂNICO!
Estudar para o Exame de História: angústia total
Exame de História: ALEGRIA!
Roma - inacreditavelmente óptimo. adorei ver tudo e reparar em cada pormenor. adorei os momentos de "negócio" com a dolores e os de riso com o David'Manel, adorei a conversa com o cris, adorei a parvoíce do "ahhhhh no autocarro", adorei a companhia de todos (todos mesmo :D)
HOJE: nota (consideravelmente) satisfatória a português e 187 passou a ser o meu número preferido :D
mil telefonemas, más e boas notícias
mensagem de alguém muito especial, que fez com que me emocionasse!
mais importante, HOJE: dia em que tive a certeza de poder entrar na faculdade que quero e para o curso que desejo.
HOJE..o começo de algo que espero que seja tão bom como o que vivi nestes três anos de secundário.
Obrigada a todos os que me acompanharam, a todos os que me ajudaram a chegar até aqui.
Obrigada porque o que sou hoje, muito devo a todas as pessoas com quem me cruzei.
"Há dias que marcam a alma e a vida da gente"
Hoje sinto-me: FELIZ E REALIZADA
sábado, 3 de julho de 2010
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