terça-feira, 2 de agosto de 2011

o amor é um lugar estranho

Hoje, muitos meses depois do último post, volto para dizer o que pareço não querer dizer em voz alta.

Mas consigo escrevê-lo: amo-te, vou amar-te sempre e foste a pessoa que me roubou o coração e a alma de uma maneira absolutamente inacreditável e incontrolável. Não vou escrever coisas bonitas, porque não há nada de bonito nisto. Há só amor. E a maneira como te amo, apesar dos nossos caminhos se terem separado, assusta-me muito e faz-me chorar e sorrir. Faz-me sentir aquela coisa horrivelmente cliché do "estar rodeada de pessoas e sentir a falta de uma". Odeio clichés e muito mais clichés que acabo por ver que se verificam. Faz-me chorar porque sinto a tua falta e não quero sentir. Porque embora uma parte de nós tenha morrido, mais morro eu por não poderes continuar a ser o meu melhor amigo, por não poder continuar a ter-te na minha vida apesar de cada um estar por si só agora. afinal foi isso que sempre fomos em conjunto com tudo o resto: melhores amigos. e não melhores amigos de dois dias, de minutinhos ou de pitinhas do facebook. melhores amigos de telepatia, melhores amigos de amor. e amor para mim significava o que tinha contigo. quando penso em amor, embora pense noutras pessoas ou coisas, estás lá tu. petreficado, colado com fitacola, com supercola 3. e nunca PARA MIM, digas o que disseres, diga eu o que disser, vai deixar de ser assim.

Pelo menos sei que sei amar. E a minha consciência está tranquila!

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